Gosto de estar no momento em que alguém decide não desistir de si.
Esse instante, delicado e potente em que o sujeito, mesmo atravessado pelo sofrimento, aposta que algo pode se deslocar.
Foi por isso que escolhi a psicologia como profissão.
Meu trabalho é sustentar uma escuta ética, que reconhece a complexidade de cada modo de existir.
Uma escuta que se faz junto, em que é possível desfazer-se do que se pensa ser e tecer novas leituras do que pode se tornar.
“Aquilo que não se elabora, repete-se em forma de destino.”
A clínica é um trabalho de apropriar-se de si:
da própria história, do que foi vivido e do que, na experiência, nos faz sujeitos.
É um espaço onde se pode olhar para o que antes não se via,
perguntar sobre o que se repete,
compreender o que disso produz sintoma e sofrimento, e assim abrir a possibilidade de reconciliação com o que falta, com o que faltou.
Daí, quem sabe, inventar a vida que se quer viver à sua maneira, com o que é possível.
Mas, como diz a própria palavra, trabalho nem sempre é fácil ou simples.
Exige entrega, presença e implicação.
O efeito desse percurso é um modo de viver mais implicado com o que se deseja
e menos atravessado pelo sofrimento.
“E haverá outro modo de salvar-se, senão o de criar as próprias realidades?” Clarice Lispector
Paula Zirondi
Psicóloga clínica, orientada pela psicanálise.
As sessões duram entre 40 e 50 minutos.
A frequência é variável, sendo combinada nas primeiras sessões.
O tempo depende do ritmo interno de cada pessoa e da constância no tratamento.
Valores e formas de pagamento são conversados na primeira sessão.
Entre em contato para mais detalhes.